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Mãe acusada de participação na morte do próprio filho em Bom Jesus do Sul foge da cadeia

Agressões pelo ato de pedir comida, padrasto teria declarado

Um crime bárbaro, cruel e que causou grande revolta e comoção na Tri-Fronteira e região em abril de 2020, volta à tona nesta quinta-feira 28 de outubro de 2021.

De acordo com informações obtidas pela equipe de reportagem do Portal Tri, a mãe de Alexander Martins, de apenas, três anos de idade, que estava presa na Cadeia Pública de Santo Antonio do Sudoeste, acusada de participação na morte do filho juntamente com o seu companheiro. Na época dos fatos o padrasto confessou em interrogatório ao delegado Emerson Ferreira que por diversas vezes já teria agredido o menino e que a mãe sabia das agressões.

Fernanda Fidelina Vasquez é natural da Argentina, e a suspeita é que ela tenha retornando ao país de origem.

Informações sobre o paradeiro de Fernanda devem ser repassadas aos órgãos de segurança, como Polícia Militar através do 190 ou Policia Civil, sua identidade será mantida no mais absoluto sigilo.

Entenda o caso

Uma criança de três anos morreu na tarde de, 5 de abril de 2020, após dar a entrada no Hospital Municipal de Dionísio Cerqueira.

De acordo com o que foi apurado pela reportagem do Portal Tri, o menino residia com os pais na comunidade de linha São Paulo, Bom Jesus do Sul e de acordo com o relato do pai e da mãe a mesma teria batido a cabeça na grade de uma cama e logo após isso começou a passar mal.

Em seguida, conforme apurado pela reportagem, a mãe e padrasto teriam levado a criança para o banheiro e tentado reanimá-lo, mas sem sucesso. O menino foi encaminhado ao hospital, onde chegou sem vida. O Instituto Geral de Perícias foi acionado e encaminhou o corpo para exames mais detalhados.

Assista a matéria realizada há época dos fatos

Após o triste episódio o padrasto e a mãe do menino foram encaminhados para a Delegacia da Polícia Civil de Barracão para serem ouvidos a respeito do que teria ocorrido. O garotinho deu entrada com ferimentos na cabeça e hematomas pelo corpo. O casal afirmou que ele teria batido a cabeça e que eles tentaram reanimá-lo, mas sem sucesso.

O padrasto e a mãe foram detidos e encaminhados para a Delegacia da Polícia Civil de Barracão, depois para Dionísio Cerqueira e por fim, já com a prisão preventiva decretada, encaminhados para a Delegacia da Polícia Civil de Santo Antonio do Sudoeste, pois o crime ocorreu no município de Bom Jesus do Sul (PR).                

PC confirma agressões como sendo a causa da morte do menino Alexander

O Fato

Em interrogatório, o padrasto confessou ter agredido o menino em várias situações e que a mãe sabia das agressões. O delegado que conduz o caso, Emerson Ferreira, conversou com nossa equipe de reportagem e informou que o menino recentemente havia sido atendido em uma unidade de saúde com alguns hematomas. Segundo o delegado a mãe teria relatado em interrogatório que nunca saiu de casa com medo de ameaças do marido, mas sabia que o mesmo agredia o seu filho. Tal omissão, para o delegado também incrimina a mãe. Fernanda relatou no interrogatório que estava cozinhando, do lado de fora da residência, quando ouviu um barulho semelhante a três golpes contra a parede, entrou na casa e viu que a criança estava chorando. Paulo, o padrasto, disse que havia batido no menino, mas não revelou a maneira. Indagado pelos policiais, Paulo confirmou ter golpeado com três a quatro socos o estômago, dando golpes também no lado esquerdo. Tal versão dada pelo padrasto confere, segundo a polícia, com o laudo da necrópsia feito pela perícia.

O laudo

O relatório da criminalística, segundo Emerson Ferreira aponta que a criança apresentava ruptura do rim esquerdo, lesão no pulmão esquerdo e fígado obturado, sendo a causa da morte do menino uma hemorragia aguda interna.  

Agressões pelo ato de pedir comida

Paulo teria declarado que o motivo das constantes agressões seria principalmente por alimento e um dos alimentos preferidos do menino era o revirado argentino. 

Pareciam tranquilos 

De acordo com relato de vizinhos, o padrasto residia na casa há cerca de dois anos e trabalhava como diarista em diversos locais da microrregião. A mulher, de nacionalidade argentina, teria ido com o filho morar com o rapaz, há cerca de 06 meses. Ainda de acordo com conhecidos, a princípio o casal não tinha histórico de brigas e nem havia relatos de que a criança sofria agressões.

 

A equipe de Jornalismo do Portal Tri entrou em contato com (CPSAS) Cadeia Pública de Santo Antonio para saber mais informações sobre a fuga, porém, conforme informado por mensagem o gestor da unidade estava em Francisco Beltrão cumprindo agenda. Nossa equipe segue acompanhando o caso. 

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