Nos últimos dias, moradores de Francisco Beltrão relataram a presença de capivaras no Centro Cívico da cidade, chamando atenção para o convívio entre animais silvestres e áreas de tráfego. A Secretaria Municipal de Meio Ambiente orienta que a população evite aproximação e não alimente os animais.
De acordo com a equipe técnica da secretaria, as capivaras são animais silvestres e, apesar de não apresentarem comportamento agressivo, podem reagir ao se sentirem ameaçadas. “É importante não se aproximar destes animais. Como qualquer outro animal selvagem, ao se sentir afugentado, pode manifestar comportamento de defesa.”
Alimentar as capivaras também representa riscos. A secretaria explica que, ao oferecer comida, a população incentiva a permanência dos animais em áreas urbanas, o que pode gerar desequilíbrio populacional. Além disso, o contato próximo aumenta o risco de transmissão de doenças, como a febre maculosa. Embora a doença seja transmitida indiretamente, por carrapatos que picam capivaras infectadas antes de picar pessoas, a orientação é de precaução.
Atenção, capivara na pista
Na semana anterior, o repórter Adolfo Pegoraro fez um registro do bichinho na recente extensão da Rua Antonina, pista que margeia o Rio Marrecas, próximo ao Centro Cívico. O momento também foi capturado por outros beltronenses e, apesar de ser bonito, deve ligar o alerta para os motoristas que trafegam por aquela região.
A presença dos animais nesta área central está associada à proximidade com o rio e à vegetação do local, que oferecem alimento e abrigo. O que hoje é o Centro Cívico já foi uma área de pouca circulação, permitindo que as capivaras transitassem sem que a população percebesse. A Secretaria acredita ser importante, para o futuro, a implementação de sinalização da existência destes animais naquele local, bem como medidas para controle de velocidade, a fim de evitar acidentes.
“Respeitar o espaço destes animais, não os alimentar, não os humanizar e jamais maltratá-los são ações que ajudam a proteger tanto as capivaras quanto as pessoas”, destacam os técnicos da Secretaria de Meio Ambiente.
JdeB
