A Justiça de Pernambuco revogou o pedido de prisão do cantor Gusttavo Lima. E outros investigados na operação contra jogos ilegais deixaram a prisão.
O habeas corpus expedido na segunda-feira (23) pelo desembargador Eduardo Guilliod Maranhão beneficiou outros 16 investigados na Operação Integration. Entre eles, os donos de duas casas de apostas: Darwin Henrique da Silva Filho, do Esportes da Sorte, que saiu da prisão no Recife; e José André da Rocha Neto, da Vai de Bet. A mulher dele, Aislla Rocha, também foi beneficiada pela decisão da Justiça.
A Operação Integration apura lavagem de dinheiro ligado à exploração de jogos de azar e de apostas esportivas.
O desembargador do Tribunal de Justiça de Pernambuco impôs medidas cautelares a todos esses investigados. Eles não podem mudar de endereço sem autorização da Justiça; não podem também frequentar ou tomar decisões relativas a essas empresas que estão sendo investigadas; e também não podem fazer menção ou publicidade a qualquer plataforma de jogos.
Nesta terça-feira (24), o desembargador concedeu um novo habeas corpus, desta vez em favor de Gusttavo Lima, revogando o pedido de prisão do cantor. Na segunda-feira (23), a juíza Andrea Calado da Cruz determinou a prisão, alegando que Gusttavo Lima teria ajudado José André da Rocha Neto e a mulher dele a permanecerem fora do Brasil.
Os dois tinham mandados de prisão em aberto desde a deflagração da operação no dia 4 de setembro. O cantor viajou à Grécia no início de setembro para comemorar o aniversário dele, e o casal estava entre os convidados.
Em nota, a defesa de Gusttavo Lima declarou que recebeu com tranquilidade e sentimento de justiça a decisão do desembargador Eduardo Guilliod Maranhão; e que a relação de Gusttavo Lima com as empresas investigadas era estritamente de uso de imagem; tudo feito legalmente, mediante transações bancárias e declarações aos órgãos competentes.
G1