Da assessoria - Na noite de segunda-feira, dia 31, o Conselho Comunitário de Segurança de Francisco Beltrão promoveu uma importante reunião. O encontro aconteceu na sede da Associação de Moradores do Bairro Primavera e contou com a participação de cidadãos do próprio bairro, assim como do Sadia, Jardim Floresta e Júpiter.
A presidente do Conseg, Kelly Cristina Borghezan, coordenou a reunião, que também teve a presença do sargento Betiato da Polícia Militar e do delegado -chefe da 19ª Subdivisão Policial, Ricardo Moraes Faria dos Santos. O vereador Oberdan, que é policial da reserva, participou representando a Câmara de Francisco Beltrão.
Durante o encontro, foi discutida a questão dos furtos, que é a principal preocupação de alguns bairros da Cidade Norte. Os moradores expressaram sua apreensão com relação a este tipo de delito, bem como a presença de traficantes. O Sargento Betiato reforçou a importância do canal de denúncias 181, que permite que todas as pessoas façam denúncias mantendo o anonimato.
Segundo ele, a esmagadora maioria dos moradores dos bairros são pessoas de boa índole, e um pequeno número de indivíduos não pode prevalecer sobre a comunidade.
Os furtos ocorrem quando os ladrões agem sem a presença dos moradores e arrombam casas para ter moeda de troca para as drogas. A necessidade de medidas preventivas, como a instalação de grades, portões e alarmes foi mencionada para minimizar estes crimes.
A comunidade foi encorajada a organizar os grupos de comunicação, como o WhatsApp, para manter todos informados e alertas. Os representantes dos bairros compartilharam suas preocupações de cada localidade. Rodrigo Bitencourt, morador do Primavera, por exemplo, enalteceu o trabalho da polícia, mas reclamou da legislação penal brasileira que “favorece o criminoso”.
Os policiais recomendaram que os vizinhos se ajudem e sugeriram o aplicativo 190, que é extremamente útil em situações de emergência.
Além disso, foram mencionados problemas como terrenos baldios e lâmpadas queimadas que contribuem para a sensação de insegurança. Também foi discutida a possibilidade de instalar mais câmeras de monitoramento nas entradas do bairro.
