Sinalização em praças de pedágio desativadas no Paraná reforça que é proibido parar no local

Os 14 pontos de cobrança espalhados por várias regiões do estado estão inoperantes desde dezembro de 2021, após o fim dos contratos de concessão das rodovias.

De acordo com o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), responsável pelas praças em rodovias federais, não há qualquer segurança para a parada de veículos nesses pontos das estradas, principalmente no espaço na frente das cancelas.

Os locais têm sido usados por muitos motoristas para descansar. Também de acordo com o DNIT, não há qualquer segurança para os veículos que estão passando pelos locais.

Em uma praça de cobrança em Arapongas, no norte do estado, por exemplo, a estrutura está destruída, sem qualquer condição de receber os motoristas. Não há rede de água, luz ou esgoto.

Há outras praças em condição semelhante no estado e que foram alvos de furtos e da ação de vândalos.

A multa para quem for flagrado parado nas praças de pedágio desativadas é de R$ 195. O motorista também pode perder cinco pontos da Carteira de Habilitação.

O superintendente do DNIT no Paraná, Helio Gomes da Silva Junior, explica que o órgão fez as contas e entendeu que, financeiramente, não compensa colocar seguranças nas praças.

"A recuperação dessas praças que estão depredadas custará muito menos do que a colocação de uma guarda e vigilância armada 24 horas por dia, todos os dias do ano. Inclusive, junto com as placas de não estacionar, nós temos um pedido à população para que avise a PRF se eles estiverem vendo a depredação nesses locais."

G1PR