A cidade de Pato Branco, no Paraná, foi palco de comoção e indignação após a trágica morte de Daiane Anastácia Ribeiro, de apenas 29 anos. O suspeito de cometer o feminicídio foi capturado pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) na noite de segunda-feira (24) e encaminhado para a delegacia da Polícia Civil.
Os agentes de segurança encontraram o acusado na PR-128, no trecho que liga Curitiba (PR) a Pato Branco, dando fim a uma busca intensa que mobilizou as autoridades locais. Durante o interrogatório, o homem optou por permanecer em silêncio, o que aumenta o desafio para as investigações que visam esclarecer as circunstâncias da morte de Daiane.
A delegada responsável pelo caso, Keila Maria Mafioletti, expressou sua preocupação com a situação e ressaltou que o infrator será submetido ao rigor da lei. Ainda não há informações sobre o paradeiro do carro da vítima, que continua sendo buscado pelas autoridades.
Amigos e familiares de Daiane relataram às autoridades que ela vivia um relacionamento conturbado com o companheiro e era vítima de violência doméstica. Esse terrível episódio traz à tona mais uma vez a urgente necessidade de combater a violência contra a mulher, que lamentavelmente ainda persiste em nossa sociedade.
Na manhã desta terça-feira (25), a comunidade de Pato Branco reuniu-se em frente à delegacia, movidos pela dor da perda e pela busca por justiça. O sentimento de revolta e indignação está presente em cada rosto e coração presente, clamando por medidas que evitem que casos como esse se repitam.
O feminicídio é um crime inaceitável, e é responsabilidade de todos, enquanto sociedade, lutar para erradicá-lo. A tragédia que atingiu Daiane Anastácia Ribeiro deve servir como um alerta.
Enquanto a justiça trabalha para esclarecer os fatos e responsabilizar o culpado, é importante que a sociedade se una para apoiar as vítimas e suas famílias, além de conscientizar sobre a gravidade do problema e promover a cultura do respeito e igualdade.
Com informações Catve